Ingressei nas redes
sociais no antigo Orkut, ainda na época da faculdade, para ter
contato com amigos e parentes. Na ocasião comecei a participar de
alguns grupos que discutiam assuntos específicos que gostava. Na
sequência comecei a usar o blog como parte das atividades de um
curso de especialização. Nele divulgava minhas experiências na
construção do TCC em que pesquisei o uso do blog na criação de
uma rede de aprendizagem pelo NTE e escolas. Depois disso passei a
usar o facebook e recentemente o WhatsApp. Sempre tive o apoio dos
amigos para aprender a lidar com as ferramentas desses recursos.
Uso o Facebook e
WhatsApp – sobretudo os grupos – para contato com amigos e
familiares, bem como me informar de acontecimentos do cotidiano. Como
Multiplicadora do NTE tive a oportunidade de conhecer as
potencialidades pedagógicas desses recursos e participar de
experiências práticas de uso com alunos e professores, no contexto
das formações continuadas. Posso dizer que embora haja um certo
preconceito de achar que nossos alunos não irão aprender nas redes
sociais, os resultados são muito positivos, quando as situações de
aprendizagem são planejadas e mediadas da maneira correta.
Nessas experiências
aprendi que alguns cuidados devem ser tomadas quando se usa tais
recursos com os alunos, como:
- A criação de
grupos para tratar de conteúdos específicos.
- O professor não
misturar o espaço pessoal do profissional. Criar contas/grupos
separados é uma boa iniciativa.
- Ter claro que as
redes são espaços de interação, o professor deve mediar todo
processo de discussão e interação. Postar a atividade e voltar no
ambiente apenas para ver o resultado final acaba comprometendo a
aprendizagem dos alunos, pois durante a discussão eles acabam
perdendo o foco, sendo necessária a mediação do professor.
- Considerar a faixa
etária dos alunos. Se não tem conta no Facebook os grupos no
WhatsApp ou o blog são uma boa opção.
Outro ponto
importante no uso das redes sociais com os alunos é a consciência
de que devemos mudar a prática pedagógica. Não adianta levar para
as redes as mesmas atividades que propomos em sala de aula, pois são
contextos diferentes. Penso que o caminho é propor problemas e
desafios, fontes com informações e atividades que levem à
interpretação dessas informações e produção de conhecimento
próprio.